Carregando...

Notícias

Notícia

Executivo tenta se adaptar a novos cenários

Competição é mais acirrada no setor de alta tecnologia, afirma, pois o ritmo de mudança é muito mais rápido

Autor: Rodolfo LucenaFonte: Folha de S.Paulo

Ter a mente aberta e capacidade de se adaptar a novos cenários e desafios econômicos e tecnológicos são duas das principais exigências para que executivos de empresas de alta tecnologia apresentem bom desempenho, diz o norte-americano Sydney Finkelstein, professor da renomada Tuck School of Business, do Dartmouth College.

Autor de 17 livros sobre administração -inclusive o best-seller "Why Smart Executives Fail" (Por que executivos inteligente fracassam)-, Finkelstein vem há três anos produzindo o ranking dos piores presidentes de empresa do mundo.

Na sua última lista, um dos destaques é Mark Pincus, presidente da Zynga, empresa de games que se tornou conhecida por produzir o jogo FarmVille, sucesso no Facebook.

O próprio Mark Zuckerberg, fundador e presidente da rede social, não aparece na lista, mas foi vítima de uma "menção desonrosa", tanto pelo fracasso da empresa no mercado de ações quanto pelo seu estilo de se vestir.

Além dele, o presidente da empresa de compras coletivas Groupon, Andrew Mason, também levou um demérito por problemas ao enfrentar novos competidores.

Com um executivo na lista e outros dois na "quase lista", o setor de alta tecnologia parece ser terreno fértil para maus gerentes. Mas não se trata disso, diz Finkelstein:

"Não é que as empresas de alta tecnologia tenham presidentes de pior qualidade. O problema é que nesse segmento a competição é mais dura por causa do ritmo de mudança muito rápido".

Outro fator que pode prejudicar o desempenho desses líderes é o sucesso rápido.

"Há companhias que se tornam sensação da noite para o dia e, ainda que devamos aplaudir o empreendedorismo de seus presidentes, eles passam a ter mais dificuldades de tocar suas empresas quando a organização se torna mais complexa e os competidores começam a entender o que você está fazendo."

Finkelstein diz que monta sua lista com base em uma combinação de critérios, que incluem os resultados das empresas e as decisões que deixaram de ser tomadas.